Taxas futuras de juros têm alta firme após ata do Copom

As taxas dos DIs fecharam em alta firme, superior a 30 pontos-base em alguns vencimentos, com a percepção de que a ata do Copom adotou um tom mais duro ao tratar do combate à inflação e com o avanço dos rendimentos dos Treasuries, em um dia de alívio para os mercados globais após o estresse da véspera.

Com o movimento, a curva de juros brasileira voltou a precificar chances majoritárias de que a taxa básica Selic, hoje em 10,50% ao ano, possa subir já em setembro.

No fim da tarde desta segunda-feira a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2025 — que reflete a política monetária no curtíssimo prazo — estava em 10,7%, ante 10,585% do ajuste anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 11,535%, ante 11,227% do ajuste anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 estava em 11,675%, ante 11,439%.