OCB Nacional age de forma equivocada em demanda judicial sanada

A OCB Nacional, comandada por Márcio Lopes de Freitas, tentou no final do mês de julho ingressar como terceiro interessado numa ação judicial que discutia o pleito da entidade em Alagoas.

Após mais de dois anos, onde o processo tramita na 13ª Vara, só agora a entidade Nacional se manifesta, o que tem causado grandes questionamentos do setor cooperativista no Estado e em âmbito nacional.

Vale salientar que o objeto central da ação era a eleição dos Conselhos de Administração, Ética e Fiscal, que ocorreu no último dia 1° de março do corrente ano. Presidentes e cooperados expuseram que enquanto a OCB Alagoas sofreu ataques infundados, a entidade que é gerida nacionalmente por Márcio Lopes permaneceu omissa.

Juristas entendem que há uma clara tentativa de tumultuar o processo e que a demanda na 13ª Vara, que atualmente tramita em segredo de justiça, está prestes a se findar.  Isso, devido a lisura de todos os atos da condução eleitoral e dos trabalhadores que conduzem a OCB/AL, que é auditada por órgãos de controle federal periodicamente.

“A OCB Nacional de forma equivocada tenta se posicionar onde não cabe sua atuação. Durante os mais de dois anos de disputas judiciais, a Organização se manteve em silêncio diante das intimidações, perseguições e das tentativas de expor os funcionários da unidade Estadual”, colocou um dos presidentes de cooperativa indignado com tal situação.

ENTENDA MAIS

Foi realizada a eleição para os cargos da Organização das Cooperativas do Brasil em Alagoas (OCB/AL) em março deste ano. Com 51 votos, os presidentes elegeram a Chapa 1 – “OCB Forte e Unida” para comandar os Conselhos de Administração, Ética e Fiscal da instituição pelo próximo biênio.

Depois de uma luta para que o pleito acontecesse, após várias tentativas de impedimentos com judicializações promovidas pelas chapas concorrentes, a eleição foi finalizada com três grupos disputando os cargos, cada um com 18 membros, escolhidos pelos 85 presidentes de cooperativas aptas.

A Chapa 1 – “OCB Forte e Unida” obteve 51 votos. A Chapa 2: ‘Uma nova OCB’ ficou – apenas – com 29 votos. 

Já a Chapa 3: ‘OCB para todos’ não conseguiu nenhum voto. Segundo informações apuradas, no dia do pleito, em 1º de março, integrantes se desentenderam e deixaram o local de votação. Membros desta chapa, sem votos, foram os que iniciaram atual batalha judicial, demonstrado claramente sua falta de representatividade junto ao setor.

Conselhos eleitos democraticamente, avalizados pelo Poder Judiciário e a própria OCB Nacional

Chapa 1 “OCB Forte e Unida”

Conselho de Administração:

Dyego Correia Silva, Isaac Ferreira de Lima Júnior, Flávio Feijó de Omena, Eurocenir da Silva Pereira, Luiz da Silva Gois, Arthur Sérgio Brandão de Souza Aguiar e José Givanildo Oliveira da Silva.

Conselho Ética:

Claudeni Rulim Nunes, Gilvan de Souza e Silva, Claudivaldo Bezerra Lima, Maria José da Silva e Marcos Antonio da Silva Costa.

Conselho Fiscal:

Carlos Alberto Flor, Alison David de Melo, Milton Ramos dos Santos Júnior, José Roberto Anselmo da Silva, Edvaldo João dos Santos e Ana Lúcia Lopes da Silva.